The Killers é uma das bandas de rock mais bem-sucedidas e influentes do século 21, com mais de 28 milhões de discos vendidos em todo o mundo e sete álbuns consecutivos número um no Reino Unido. Nesse post procurarei explorar um pouco sobre a evolução da banda desde a sua formação em 2001 até seu último álbum, Pressure Machine, lançado em 2021.

The Killers foi formado em 2001 por Brandon Flowers (vocal, teclado, baixo) e Dave Keuning (guitarra, backing vocals), que se conheceram através de um anúncio de jornal. Flowers havia sido demitido de sua banda anterior, Blush Response, e se inspirou em continuar sua carreira no rock depois de assistir a um show do Oasis. Keuning havia se mudado de Iowa para Las Vegas e estava procurando uma banda para se juntar. Eles se uniram por causa de seu amor mútuo por bandas como The Beatles, The Smiths, U2 e New Order. Eles batizaram sua banda com o nome de um logotipo no baixo de uma banda fictícia no videoclipe da música “Crystal” do New Order.

Eles logo recrutaram Mark Stoermer (baixo, guitarra rítmica, backing vocals) e Ronnie Vannucci Jr. (bateria, percussão), que estavam estudando na Universidade de Nevada, Las Vegas. Stoermer trabalhava como entregador médico e Vannucci trabalhava como fotógrafo em uma capela de casamento. Eles completaram a formação do The Killers e começaram a fazer shows em clubes e bares locais. Eles também gravaram uma demo no estúdio de garagem de Vannucci, que incluía canções como “Mr. Brightside”, “Under the Gun” e “Jenny Was a Friend of Mine”.

A banda chamou a atenção da gravadora britânica Lizard King Records, que os contrataram em 2003 e os ajudaram a ganhar exposição no Reino Unido. Eles também atraíram o interesse da gravadora americana Island Records, que assinou em 2004 e lhes deram um orçamento maior para gravar seu álbum de estreia.

The Killers lançou seu álbum de estreia, Hot Fuss, em junho de 2004. O álbum foi produzido por Jeff Saltzman e o The Killers, e contou com influências de synth-pop, new wave, indie rock e revival pós-punk. O álbum foi um enorme sucesso, alcançando o número um no Reino Unido e número sete nos EUA. Ele gerou quatro singles de sucesso: “Mr. Brightside”, “Somebody Told Me”, “All These Things That I’ve Done” e “Smile Like You Mean It”. O álbum rendeu à banda cinco indicações ao Grammy, incluindo Melhor Álbum de Rock e Melhor Canção de Rock por “Somebody Told Me”.

O The Killers embarcou em uma extensa turnê mundial para promover o Hot Fuss, tocando em festivais como Glastonbury, Coachella, Lollapalooza, e Reading e Leeds. Eles também apoiaram bandas como U2, Morrissey, The Strokes e Depeche Mode. A banda ganhou uma reputação por suas performances ao vivo enérgicas e carismáticas, com Flowers muitas vezes usando roupas chamativas e maquiagem. A banda também desenvolveu uma base fiel de fãs em todo o mundo, especialmente no Reino Unido, onde foram abraçados pela cena do indie rock.

Sam’s Town foi o segundo álbum de estúdio do The Killers, lançado em outubro de 2006. Foi produzido por Flood e Alan Moulder, que trabalharam com bandas como U2, Nine Inch Nails, Smashing Pumpkins e Depeche Mode. O álbum marcou uma mudança de direção para a banda, já que eles se afastaram de seu som synth-pop e abraçaram influências do heartland rock, Americana e gospel. O álbum foi inspirado pelo amor de Brandon Flowers por sua cidade natal, Las Vegas, bem como sua admiração por artistas como Bruce Springsteen, Tom Petty e Bob Dylan. O álbum contou com canções como “When You Were Young”, “Read My Mind”, “Bones” e “Sam’s Town. O álbum rendeu à banda uma indicação ao Grammy de Melhor Álbum de Rock em 2007.

Day & Age foi o terceiro álbum de estúdio do The Killers, lançado em novembro de 2008. Foi produzido por Stuart Price, que havia trabalhado com artistas como Madonna, Kylie Minogue e Pet Shop Boys. O álbum marcou um retorno às raízes synth-pop da banda, mas também incorporou elementos do dance-rock, glam rock, disco e world music. O álbum foi influenciado pelas viagens de Flowers ao redor do mundo, bem como seu fascínio pelo espaço e alienígenas. O álbum contou com canções como “Human”, “Spaceman”, “The World We Live In” e “A Dustland Fairytale”. O álbum rendeu à banda uma indicação ao Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop em 2009.

Battle Born foi o quarto álbum de estúdio do The Killers, lançado em setembro de 2012. Foi produzido por vários produtores, incluindo Steve Lillywhite, Brendan O’Brien, Daniel Lanois, Damian Taylor e Stuart Price. O álbum marcou um retorno ao som de rock heartland da banda, mas também contou com influências de arena rock, power pop e synth-rock. O álbum foi inspirado pelas lutas pessoais de Flowers com sua família e fé, bem como seu desejo de fazer um álbum que pudesse encher estádios. O álbum contou com canções como “Runaways”, “Miss Atomic Bomb”, “Here with Me” e “The Way It Was”. O álbum rendeu à banda uma indicação ao Grammy de Melhor Álbum de Rock em 2013.

Wonderful Wonderful foi o quinto álbum dos Killers, lançado em setembro de 2017. Foi produzido por Jacknife Lee, que havia trabalhado com artistas como U2, Snow Patrol e R.E.M. O álbum marcou um afastamento do som anterior da banda, que experimentou influências do funk, disco, soul e gospel. O álbum também foi mais pessoal e introspectivo do que seus álbuns anteriores, pois explorou temas como o relacionamento de Flowers com sua esposa Tana Mundkowsky (que sofre de TEPT), seu papel como pai e marido, sua fé e dúvidas, e sua identidade como frontman. O álbum contou com canções como “The Man”, “Run for Cover”, “Rut” e “The Calling”. O álbum rendeu à banda uma indicação ao Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop em 2018.

Imploding the Mirage foi o sexto álbum dos Killers, lançado em agosto de 2020. Foi produzido por Shawn Everett e Jonathan Rado da Foxygen, que trabalharam com artistas como The War on Drugs, Alabama Shakes e Haim. O álbum marcou um retorno às raízes synth-pop da banda, mas também incorporou elementos do pop-rock, glam rock, disco e country. O álbum foi influenciado pela mudança de Flowers de Las Vegas para Utah, bem como sua admiração por artistas como Kate Bush, Peter Gabriel e Fleetwood Mac. O álbum contou com colaborações com Lindsey Buckingham, Weyes Blood, k.d. lang e Adam Granduciel. O álbum contou com canções como “Caution”, “My Own Soul’s Warning”, “Fire in Bone” e “In Another Life”. O álbum rendeu à banda uma indicação ao Grammy de Melhor Performance de Rock por “Caution” em 2021.

Pressure Machine é um afastamento do som anterior da banda, que experimentou influências de Americana, heartland rock, folk rock e gospel. O álbum tem um som mais acústico e moderado do que seus álbuns anteriores, que eram mais synth-pop e dance-rock. O álbum também apresenta menos solos de guitarra e mais solos de gaita, bem como mais partes de piano e órgão. O álbum foi produzido pela própria banda, juntamente com Shawn Everett e Jonathan Rado, que também havia trabalhado em seu álbum anterior, Imploding the Mirage. No entanto, ao contrário de Imploding the Mirage, que contou com colaborações com Lindsey Buckingham, Weyes Blood, k.d. lang e Adam Granduciel, Pressure Machine conta apenas com uma colaboração da cantora Phoebe Bridgers na faixa “Runaway Horses”.

O álbum também marca o retorno do guitarrista Dave Keuning ao estúdio com a banda, após sua ausência em Imploding the Mirage. Keuning teve um hiato da banda para seguir sua carreira solo, mas voltou para a banda para a gravação de Pressure Machine. No entanto, o baixista Mark Stoermer não participou da gravação do álbum devido a dificuldades causadas pela pandemia de COVID-19. Stoermer também havia reduzido seu envolvimento em turnês desde 2016 devido a problemas de saúde. Portanto, Flowers tocou a maioria das partes de baixo no álbum, bem como algumas partes de guitarra. O baterista Ronnie Vannucci Jr. também tocou algumas partes de guitarra no álbum, bem como alguns instrumentos de percussão, como pandeiro e shaker.

O estilo musical do The Killers pode ser descrito como uma combinação de synth-pop, new wave, indie rock, revival pós-punk, heartland rock, Americana, dance-rock, glam rock, disco e country. Eles foram influenciados por muitos artistas de diferentes gêneros, como The Beatles, The Smiths, U2, New Order, Bruce Springsteen, Tom Petty, Bob Dylan, Kate Bush, Peter Gabriel, Fleetwood Mac e muito mais. Eles também inspiraram muitos outros artistas, como Metric, The Noisettes, Imagine Dragons, Panic! At The Disco e outros.

Eles receberam vários prêmios e indicações por suas músicas, como quatro Brit Awards, dois NME Awards, um MTV Video Music Award e 12 indicações ao Grammy. Eles também se apresentaram em vários locais e eventos ao redor do mundo, como o Estádio de Wembley, Madison Square Garden, Lollapalooza, Glastonbury, Coachella, Casa Branca e a Grande Final da AFL. Eles também foram elogiados por críticos e fãs por sua criatividade e versatilidade, bem como sua honestidade e emoção.

Na nossa loja você encontrará o modelo inspirado na música Runaways do álbum Battle Born e o modelo inspirado na música Somebody Told Me do álbum Hot Fuss.